Saiba mais sobre como funciona a manutenção da rede elétrica no condomínio

Televisão, geladeira, ar condicionado, computador, chuveiro elétrico, ventilador, máquinas de lavar, secador de cabelo… quantos equipamentos e eletrodomésticos você tem em casa?  

Ao longo dos anos, os eletrodomésticos se modernizaram para se adequar a nossa rotina e, consequentemente, as instalações elétricas residenciais também. Afinal, uma fiação elétrica antiga e “gasta” pode danificar equipamentos mais modernos, e por isso é recomendável a substituição.

Nos condomínios verticais, a manutenção da rede elétrica engloba tanto os apartamentos individuais como toda a estrutura do condomínio. Mas, como é feita a manutenção predial e de quem é a responsabilidade na hora de contratar o serviço? 

E quais são os riscos que o condomínio e os moradores podem correr caso a manutenção da rede elétrica seja negligenciada? Para saber as respostas destas e outras perguntas, continue a leitura e tire suas dúvidas sobre o assunto!

Manutenção da rede elétrica em apartamentos: quando fazer?

Com tantos eletrodomésticos em uso contínuo, o consumo de energia elétrica aumenta bastante, logo, as instalações elétricas do imóvel precisam comportar a alta carga de energia consumida. 

Fios e disjuntores, por exemplo, precisam estar adequados à potência exigida por estes equipamentos para evitar sobrecarga no sistema e acidentes, como curto-circuitos e incêndios em apartamentos.

Sendo assim, problemas elétricos internos dos apartamentos são de responsabilidade de seus proprietários.

Quem deve ficar responsável pela manutenção elétrica predial? 

Fios desgastados e visíveis em áreas comuns, lâmpadas piscando, aquecimento de tomadas, cheiro constante de queimado são alguns sinais de que as instalações elétricas do condomínio precisam de reparos imediatos, pois podem trazer sérios riscos para os moradores, como curto-circuitos, incêndios e descargas elétricas, além de aumento no consumo de energia elétrica.

É responsabilidade do síndico prezar pela segurança dos moradores do condomínio, portanto, cabe a ele contratar uma empresa especializada em manutenção e instalação elétrica para solucionar estes problemas. Os moradores também podem e devem fazer sua própria inspeção elétrica em suas residências e estar atento à conta de luz caso notem aumentos desproporcionais na tarifa. 

Ao perceberem qualquer defeito ou problema relacionado ao sistema elétrico do condomínio, a dica é avisar ao síndico o quanto antes. O zelador do condomínio também pode fazer vistorias regulares para verificar se há algum problema na distribuição da rede elétrica.

Existem dois tipos de manutenção: a preventiva, que deve ser realizada pelo menos uma vez ao ano e tem como objetivo impedir ou reduzir falhas na distribuição elétrica de um espaço, e a preditiva, que prevê o tempo de vida útil de equipamentos e seus componentes, nesse caso, os elétricos, como fios, lâmpadas e circuitos. 

É importante que estes reparos não sejam feitos somente durante reformas no apartamento/condomínio ou quando algum problema, de fato, acontece. Portanto, para evitar maiores dores de cabeça no futuro, aposte na manutenção preventiva e preditiva.

Estima-se que a durabilidade de instalações elétricas em apartamentos tem vida útil de até 30 anos. Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o período mínimo de manutenção predial preventiva em apartamentos mais novos é de dez anos. Já as inspeções em edifícios antigos acontecem de cinco em cinco anos. Na ocasião, devem ser trocados, tomadas, cabos, disjuntores, caixas de luz, interruptores e demais elementos que compõem o sistema elétrico do prédio.

Manter as instalações elétricas no condomínio em dia é garantia de segurança e economia para os moradores, além de manter sua estrutura bem conservada. Para os síndicos e moradores, nada de consertar instalações elétricas por conta própria, ok? 

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